segunda-feira, 2 de março de 2009

Naquele rio...


No rio de sensualidade, conseguiste fazer a beleza de te reproduzires com imagem igual e sem um único erro... Ali estavas tu, parada a olhar no horizonte, a ver os pássaros que chilravam em cima de uma árvore, parecendo uma canção de embalar... Mirando-te, e ficando ofuscado com a tua beleza, a tua forma de vestir, com uma sedução tal que me deixava a querer tocar-te sem fim... Mostrando aquilo que de mais belo tens... Estando o sol, a por-se, atrás daquela montanha gigante, e com o rio a produzir uma cor única, pela união do sol, da tua sensualidade e pelo som que envolvia o ambiente... Aproximando-me de ti... E tu continuavas a olhar fixamente para o horizonte, onde parecia esperares algo... Sem dares conta, abracei-te... Beijei teus ombros, viraste-te para mim e beijaste-me como se fosse a única coisa que esperavas ali... Passados alguns minutos, largamos nossos lábios... Fiquei a admirar a tua forma, o teu corpo, a sombra e o que escondia... Imaginei... Cheguei tão perto de plutão, que quando sorriste para mim, e me disseste: "Amo-te", desmanchei-me, sorri e gritei: "Amo-te muito também"... Abraçamos-nos e sentamos-nos a olhar os dois juntos para o horizonte e naquele rio de sensualidade, ficaram dois corpos produzidos sem erros, pois o seu amor, era verdadeiro... Naquele rio de sensualidade vi-te, admirei-te e passei a amar-te...

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